O dia estava quente e húmido. O sol picava como milhares de alfinetes. Moisés suava por todos os poros e após tantos dias de caminhada pelo deserto já tresandava a cebo. Cheirava a puma. Sentado no alto do monte Sinai praguejava contra a ideia de se ter metido à pata à procura da terra prometida. No Egipto pelo menos vivia num oásis com sombra, àgua e outras coisas boas.
Olhou furibundo para o povo espalhado pela encosta. Viu que o povo farto da caminhada se marimbava cada vez mais para a terra prometida, para o leite e mel que aí os esperava. Em vez de repousarem da última caminhada entregava-se a uma total rebaldaria.
Moisés pensou para com os seus botões: “isto já assume propoções Sodomianas e Gomorrianas. E eu com todo o trabalho a conduzir esta horda de selvagens. Tenho de pôr um ponto final nesta rebaldaria. A ralé está-se marimbando na liberdade! Comer, beber e fornicar é o que eles querem! Tenho de lhes impor um código penal para que haja ordem”.
Como no monte Sinai havia muita pedra lousa, escolheu uma em forma de tábua e com um seixo afiado começou a escrever tudo o que lhe vinha à cabeça. Assim nasceu o primeiro código penal depois do de Hamurábi. Releu o que havia escrito e gostou muito. Ergueu o seu imposante corpo e com voz de trovão gritou para as massas desvairadas:
“Meu bom povo! Ouvi a minha voz que é a voz que vem do além, é a voz da verdade e do poder intergalaxial! Escutai as dez leis universais que vos vou impôr para consumo diário. Quem transgredir será apedrejado, espancado, enforcado, crucificado conforme a lei que transgrida. Calai a boca e escutai”.O povo de boca aberta foi ouvindo estupefacto o enunciar das dez leis, mais conhecidas pelos dez mandamentos. Quando chegou à sétima lei houve o tal problema que está na origem do 7 se escrever com um risco a meio da perna alta.
Olhou furibundo para o povo espalhado pela encosta. Viu que o povo farto da caminhada se marimbava cada vez mais para a terra prometida, para o leite e mel que aí os esperava. Em vez de repousarem da última caminhada entregava-se a uma total rebaldaria.
Moisés pensou para com os seus botões: “isto já assume propoções Sodomianas e Gomorrianas. E eu com todo o trabalho a conduzir esta horda de selvagens. Tenho de pôr um ponto final nesta rebaldaria. A ralé está-se marimbando na liberdade! Comer, beber e fornicar é o que eles querem! Tenho de lhes impor um código penal para que haja ordem”.
Como no monte Sinai havia muita pedra lousa, escolheu uma em forma de tábua e com um seixo afiado começou a escrever tudo o que lhe vinha à cabeça. Assim nasceu o primeiro código penal depois do de Hamurábi. Releu o que havia escrito e gostou muito. Ergueu o seu imposante corpo e com voz de trovão gritou para as massas desvairadas:
“Meu bom povo! Ouvi a minha voz que é a voz que vem do além, é a voz da verdade e do poder intergalaxial! Escutai as dez leis universais que vos vou impôr para consumo diário. Quem transgredir será apedrejado, espancado, enforcado, crucificado conforme a lei que transgrida. Calai a boca e escutai”.O povo de boca aberta foi ouvindo estupefacto o enunciar das dez leis, mais conhecidas pelos dez mandamentos. Quando chegou à sétima lei houve o tal problema que está na origem do 7 se escrever com um risco a meio da perna alta.
Moisés, os olhos a flamejar, gritou com voz poderosa:
-“Sétima lei: Não desejarás a mulher do próximo”!
Breve silêncio. Então a multidão ululante gritou furiosa aos quatro ventos:
-“Risca o sete, risca o sete”!
E Moisés com medo de uma rebelião riscou o sete. Foi um dos primeiros compromissos políticos: Moisés manteve a sua lei e o povo ficou com a liberdade de não a cumprir: livre interpretação da sétima lei com base no risco do sete.
Por isso é que ainda hoje se escreve o sete com o risco a meio da sua perna alta.
-“Sétima lei: Não desejarás a mulher do próximo”!
Breve silêncio. Então a multidão ululante gritou furiosa aos quatro ventos:
-“Risca o sete, risca o sete”!
E Moisés com medo de uma rebelião riscou o sete. Foi um dos primeiros compromissos políticos: Moisés manteve a sua lei e o povo ficou com a liberdade de não a cumprir: livre interpretação da sétima lei com base no risco do sete.
Por isso é que ainda hoje se escreve o sete com o risco a meio da sua perna alta.
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